quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Um mistério chamado eu.

          
           Era um dia qualquer...
           Acordar todos os dias de manhã já era uma rotina para mim, ouvir o despertador tocar com a música Another Brick in the Wall, e as vezes eu deixava apenas tocar, a vontade de levantar era bem diferente da vontade de voltar a dormir, mas me esforcei para levantar e abrir a janela, na qual o sol batia na minha face, fazendo com que eu ficasse mais cega do que já sou, arrumando as coisas da escola, olho pro caderno e vejo minha anotação que deixei uma semana antes, sobre a prova de matemática na qual não haveria estudado nada, e sei que me sairia muito mal. Sei que não me sairia bem se tivesse estudado, então o jeito era apenas ir e não se importar com o zero e reclamações do outro dia. Saindo de casa, coloco os fones no ouvido, o rock começa a tocar, está no ultimo volume, meus ouvidos começam a doer, eu não ligo, apenas continuo a ouvir, se eu ficar surda pelo menos não terei que ouvir os problemas e as reclamações que meus pais sempre tinham contra mim.
         A vida era exatamente o contrario do que eu imaginava, ler muitos contos de fadas faz com que as crianças cresçam com ilusões. Pensava que príncipes já tivessem o destino de encontrar suas princesas e amá-las para todo o sempre, como foi um erro acreditar em todas essas besteiras que os livros contam.   Jurava que as brigas entre as pessoas só existiam em filmes de ações, mas nossos pais mostram que não é apenas em filme que isso acontece. Mas não há escola melhor que a vida, onde pode-se aprender com a prática do dia-a-dia.Viver de ilusões, apenas viver em mentiras. Mas triste seria se soubéssemos de tudo e não teríamos que aprender nada, seria dias monótonos, tédio, preguiça, seria uma perseguição contra a humanidade talvez por isso existe os mistérios existentes em nós mesmos.
        Venho tentando desvendar os meus, mas sem pressa, certas coisas não deve ser compreendida e sim sentida apenas.
        E então, faço os mesmos planos pro dia seguinte, o mesmo de sempre, acordar cedo e escutar a mesma música no despertador, talvez em algum dia comum como esse eu possa me descobrir.